M. Shadows Escolheu Os Seus 10 Álbuns Favoritos Do Metal
O vocalista dos Avenged Sevenfold foi o novo entrevistado na Rolling Stone, que tem pedido a diversos nomes do Metal para listarem os seus 10 álbuns favoritos. A revista questionou os músicos durante o processo de compilação da sua lista dos 100 melhores álbuns de Heavy Metal de todos os tempos:
At the Gates, “Slaughter of the Soul” (1995): “Para mim, a maioria dos riffs de Black Metal não são tão bons, mas este álbum dos At The Gates ficou no leitor do meu carro durante um ano inteiro, eu mostrei-o a toda a gente. Eu acho que nós usámos muito da influência deles nos Avenged.”
Dream Theater, “Metropolis Pt. 2: Scenes from a Memory” (1999): “Eu adorei a história. Eu adorei tudo dos Dream Theater neste álbum. Eu adoro a discografia deles mas este álbum mudou tudo para mim porque foi a primeira vez que eu ouvi uma história num álbum”
Helloween, “Keeper of the Seven Keys: Part II” (1988): “Foi este álbum que me fez gostar da parte melódica do Metal. Não é preciso ser vulnerável como os Korn ou malucos como os System. Isto é só directo, quase Punk Rock em termos de tempo. Mas é suave e tem uma composição incrível para mim”
Iron Maiden, “Number of the Beast” (1982): “Este álbum mudou tudo para mim. Eu lembro-me de o levar para o Brian e Zach [guitarristas dos Avenged Sevenfold] e dizer “esta dupla de guitarristas é brutal. Ouçam o que eles estão a fazer aqui”. Os In Flames fazem isto mas é muito diferente. É diferente. Eu lembro-me que este álbum mudou muita coisa para nós”
Korn, “Korn” (1994): “Este foi um grande momento para mim porque eu nunca tinha ouvido nada igual. Eu acho que as pessoas chamam-lhe Nu Metal, tanto faz, era simplesmente diferente para mim. Era meio funk. O som é brutal. Eram vários elementos que eu nunca tinha ouvido.”
Megadeth, “Countdown to Extinction” (1992): “Eu lembro-me de ouvir a “Sweating Bullets” no rádio. Eu não sabia o que tinha acontecido, foi “o que é que foi isto?”. Este tipo a narrar em cima desta música sinistra. Por isso eu comprei o “Countdown to Extinction” no dia seguinte”
Metallica, “Master of Puppets” (1986): “ O “Master of Puppets” tem a composição e o elemento Thrash que eu nunca tinha ouvido na vida. Se eu pudesse mostrar a alguém que me perguntasse o que é o Metal, eu metia a tocar o “Master of Puppets’”.
Pantera, “Far Beyond Driven” (1994): “Eu sempre gostei mais deste álbum do que os outros, por mais que tivessem grandes músicas no “Cowboys” e no “Vulgar”. Para mim o “Far Beyond Driven” tinha um peso esmagador e era pura agressão. Eu sempre gostei disso. Eu sempre achei que era ousado, sempre foi o meu favorito dos Pantera”
Queensryche, “Operation: Mindcrime” (1988): “Pode mostrar este álbum a qualquer pessoa, mesmo quem não gosta de Metal que eles vão gostar deste álbum. É bom a esse nível. É incrível”
System of a Down, “Toxicity” (2001): “Surpreendeu-me o quão melódica, esquizofrénica e intensa uma banda pode ser ao mesmo tempo. Eles fizeram o Metal atraente para o público em geral. E tinha aquela energia do Oriente que eu nunca tinha ouvido” .