Descoberta Forma De Eliminar Partículas Tóxicas Que Causam Alzheimer
Naquela que é uma descoberta revolucionária, os cientistas desenvolveram o primeiro tratamento capaz de combater a doença de Alzheimer, isolando as partículas tóxicas que provocam a patologia cerebral.
O avanço médico irá levar à produção de uma nova geração de fármacos que poderão ser testados já nos próximos dois anos, em 2020.
Até ao momento, drogas que visavam tratar e travar a doença degenerativa e os sintomas associados haviam falhado no seu intuito.
Todavia, num artigo científico publicado no periódico Proceedings of the National Academy of Sciences, a investigadora de Cambridge, a professora Michele Vendruscolo, disse: “Formulámos a primeira estratégia que vai atrás da causa da doença”.
Um cérebro saudável tem um sistema de controlo de qualidade que permite expulsar concentrações excessivas dessas proteínas.
No caso do Alzheimer, um conjunto de proteínas denominadas de oligómeros que normalmente ajudam as células do cérebro a funcionarem normalmente ‘revoltam-se’ – formando aglomerados que matam as células nervosas saudáveis.
Um estudo à parte, realizado pela Universidade Hospital de Tubingen, na Alemanha, apurou que praticar entre duas a duas horas e meia de exercício físico por semana pode atrasar os efeitos degenerativos do Alzheimer. Os testes cerebrais dos indivíduos que realizaram actividades, tais como nadar ou correr durante 150 minutos por semana foram sem dúvida mais positivos.