Lemmy Kilmister não consegue entrar na tabela periódica
Em Janeiro deste ano, pouco depois da morte de Lemmy Kilmister, ícone da história do Rock ‘N’ Roll, fãs e até cientistas do mundo inteiro mobilizaram-se por uma causa bastante isólita envolvendo o nome do vocalista dos Motörhead. Quatro novos elementos químicos, mais precisamente metais pesados, foram descobertos e ainda não tinham nome, e a ideia era que um deles fosse baptizado “Lemmium”, como uma forma de homenagem ao autor de tantos êxitos do Rock ‘N’ Roll. Infelizmente não chegou o esforço e a União Internacional de Química Pura e Aplicada revelou que os elementos 113, 115, 117 e 118 foram baptizados como Nihonium (Nh), Moscovium (Mc), Tennessine (Ts) e Oganesson (Og). Ou seja, nada de Lemmium. Segundo as regras para nomenclatura dos elementos, eles devem fazer referência a um objecto astronómico, mineral ou substância parecida, local ou área geográfica, propriedade de elemento ou um cientista. Os nomes são homenagens ao Japão, Moscovo, Tennessee e ao físico Yuri Oganessian. Os fãs esperavam que Lemmy pudesse ser eleito porque uma estrela já tinha sido baptizada em sua homenagem, fazendo parte da categoria “objecto astronómico”. Não foi desta vez.