Journey: Neal Schon Disponibilizou Mais De Uma Centena Das Suas Guitarras Para Leilão

Neal Schon disponibilizou mais mais de 100 das suas guitarras para um leilão no final deste mês. A Heritage Auctions terá 112 guitarras para licitação a 31 de Julho.

“Estas são guitarras que tenho coleccionando há muito tempo”, disse Schon num comunicado à imprensa. “E é altura de abrir mão de parte da minha coleção para abrir espaço para as recém-chegadas.”

Entre as guitarras estão várias que foram usadas nas gravações mais proeminentes dos Journey, incluindo a acústica Guild F-50 de 1974 com que Schon escreveu “Wheel in the Sky” e “Paciently” com o cantor Steve Perry do álbum de 1978 da banda, “Infinity”.

“Era a minha guitarra de aquecimento, muitos anos antes do Steve Perry entrar na banda”, disse Schon. “Eu tinha um patrocínio da Guild na época, e eles fizeram-me aquela F-50. Ela mantém essa história e está em muitas músicas famosas. ‘Paciently’ foi a primeira música que escrevi com o Steve Perry com aquela guitarra. Eu tinha os acordes nos quais tinha trabalhado e, quando ele começou a cantá-los, fizemos uma música em cerca de meia hora, então ela tem essa história. E conforme crescíamos e o público crescia , e as músicas tornaram-se, tipo, um tesouro para muitos. ”

Também no conjunto está a Gibson Les Paul preta de Schon de 1977 usada em “Don’t Stop Believin ‘”, uma Gibson Les Paul Goldtop de 1969 que Schon usou quando tocou com Santana e várias Les Pauls dos anos 50 e início dos 60 ultra raras. “Toda a gente diz, ‘Oh, aquela Les Paul de 59 é o Santo Graal, como é que te podes você pode se livrar disto?'”, disse Schon. “E eu respondo, ‘Se eu não vou tocar, eu sinto que alguém deveria ser capaz de realmente tocar, usá-la totalmente e apreciar isso.’

Não me sinto bem em tê-las todas em caixas, estas guitarras que eu nunca vou tocar em álbuns ou ao vivo ou qualquer coisa. Elas não foram feitas para ficarem bonitas. Alguém deveria estar a utilizá-las, e eu deveria permitir que alguém o fizesse, porque não há muitos delas por perto. E, para ser franco, estou feliz com as que estou a tocar. “