Jim Root: De Certa Forma Os Slipknot Tornaram-se Numa Cultura
Numa nova entrevista ao Heavy1 da França , Jim Root, guitarrista dos Slipknot, foi questionado se ele e os colegas de banda estão mais optimistas sobre o futuro do grupo agora do que em vários pontos da última década, principalmente após a perda do baixista Paul Gray e do partida do baterista Joey Jordison. Ele respondeu (veja, o vídeo abaixo): “Eu tenho medo de ser optimista sobre isso, porque no passado, nunca sabíamos o que ia acontecer e trabalhámos sempre nisso. Agora, tenho medo de que a coisa da lei de Murphy da psicologia inversa seja verdade… Se dissermos: “Oh, estamos felizes. Somos os maiores. Está tudo bem. Vamos continuar a gravar para sempre”, então isso significaria que não somos. Percebes o que eu quero dizer? Uma espécie de psicologia inversa”.
Depois de o entrevistador ter dito a Root que o percussionista Shawn “Clown” Crahan era o último membro fundador restante dos Slipknot, o guitarrista foi questionado em que momento ele decidiria não continuar com a banda se “outros companheiros” tivessem que sair. Ele respondeu: “É difícil dizer, porque esta banda é muito mais do que cada um de nós. Não é sobre nenhum de nós; é sobre o todo. E de certa forma, tornou-se uma cultura. Temos uma enorme comunidade de fãs e alguns deles provavelmente são tão obstinados que não se interessariam pela banda sem alguns tipos originais e alguns deles realmente não se importam, desde que ainda seja a banda a divulgar o que a banda divulga. E eu não sei onde traçar essa linha e não sei onde faz sentido. Acho que continuaremos, desde que gostemos do que estamos a fazer e sejamos criativos e ainda estejamos a crescer como artistas. E se acordarmos um dia e pensarmos: “Porque é que estamos a fazer isto?” Ou estamos apenas a fazer isto por dinheiro, ou apenas por algum outro motivo que não tem integridade, então não faz sentido continuar a fazê-lo”.
Os Slipknot continuam em tourneé de divulgação do seu último álbum, “We Are Not Your Kind”, lançado em Agosto passado. O disco vendeu 118.000 unidades de álbuns equivalentes nos EUA na sua primeira semana de lançamento para chegar à posição número 1 na tabela da Billboard 200.