Vocalista Dos Disturbed Apelidou Roger Waters De “Nazi” Após Pedido De Boicote A Israel

David Draiman, frontman dos Disturbed, teve duras palavras para Roger Waters.

Ao falar sobre o concerto da sua banda em Israel, que acontece em Julho, o vocalista — que tem ascendência judaica — falou sobre o boicote frequente de vários artistas ao país devido ao conflito com a Palestina.

Em entrevista para a página Bring Disturbed to Israel , Draiman falou sobre Waters, que tem sido uma espécie de “líder” no movimento de boicote, dizendo que ele “e seus companheiros nazis” estão a divulgar o ódio contra a cultura isrealita.

“Para elaborar um pouco sobre isso, além de apenas demonstrar a minha posição agressiva contra isto — o raciocínio de quem não se importa de que lado da cerca vocês estão politicamente… E eu não acho que alguém em qualquer país concorda sempre com tudo o que o seu país faz. Eu não concordo, mas sou um defensor muito forte de Israel para sempre e pelo nosso povo. E independentemente de ser Israel ou qualquer outro lugar, boicotar toda uma sociedade e todo um povo baseado nas acções do seu governo é absolutamente ridículo. E isso não chega a lugar algum. Eu não vejo ninguém a fazer boicotes à Rússia, eu não vejo boicotes a países que têm alguns dos regimes mais opressivos e fechados na face da Terra. Regimes que perseguem a comunidade LGBTQ e tantas outras minorias. Eu não vejo ninguém a boicotar a China pelo que eles estão fazendo com a sua população muçulmana. É só Israel que recebe este tratamento e eu acho que todos sabemos os motivos pelos quais isso acontece. Há um tipo especial de ódio pelos judeus neste mundo e infelizmente não podemos explicar o porquê.

Não se consegue fazer nada em termos de tentar criar a paz, em termos de tentar criar um entendimento. Tem que haver vias abertas de comunicação. Temos que construir pontes, não derrubá-las. E a música e o entretenimento são a maneira perfeita de superar isso. E a própria noção de que Waters e seus companheiros nazis decidem que este é o caminho a seguir e promover a mudança é absoluta loucura e idiotice — absoluta.”