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16 Junho 2016

Orgasmos já têm biblioteca e aceitam doações

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É uma biblioteca, como tantas outras. Mas de orgasmos reais, como nenhuma. Neste site, lançado por uma empresa de produtos eróticos , as mulheres são convidadas a gravar e partilhar, de forma anónima, o som do seu clímax. Para dar voz à diversidade do prazer feminino e mostrar que os gemidos e gritos característicos dos filmes pornográficos são, grande parte das vezes, mera ficção e que não devem por isso condicionar a vida sexual de ninguém.

A base desta biblioteca de sons de orgamos foi o relatório “Ficção vs. Realidade no sexo”, encomendado pela marca espanhola a uma empresa de estudos de mercado. Tudo porque, ao longo dos dez anos de existência da empresa, as criadoras foram-se apercebendo de uma grande falta de informação em relação à sexualidade.

O estudo abordaria, então, os “mitos e crenças à volta da sexualidade e do prazer”, explica a empresária de 39 anos. Foram conduzidos quase 1500 questionários online a homens e mulheres, entre os 18 e os 55 anos de idade, de várias partes de Espanha. E as conclusões foram sintomáticas: mais de metade consideravam que os filmes pornográficos e românticos davam uma visão ficcionada do sexo; 52 % das mulheres e 21% dos homens já tinham fingido um orgasmo; e quase metade delas e um terço deles consideravam que gemer ou gritar era um indicador de bom sexo. Os resultados completos, que dão pano para mangas.

“Tendo em conta a informação que se encontra nos filmes pornográficos, as pessoas criam um personagem fictício: é assim que devo soar, é assim que devo ser”, comenta Elsa, para quem o dado mais preocupante foi o facto de tantos inquiridos já terem fingido um orgasmo (“Mas para quê fingir? Deviam estar a desfrutar”). “Pressupõe-se”, diz, “que se deve gritar, que só assim há prazer. Que se há prazer, tem de haver ruído e o orgasmo. Há uma pressão para chegar ao fim sem entender o percurso”.

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Numa tentativa de derrubar todas estas crenças, a empresa decidiu então lançar então esta biblioteca de orgasmos, para já disponível em espanhol e inglês, brevemente também em francês. “Vamos mostrar que o som real tem tantos ruídos e expressões como pessoas. Não há duas pessoas iguais, tal como não há dois orgasmos iguais.”

 

 

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