David Draiman diz não saber quando os Disturbed Vão voltar à estrada
O vocalista dos Disturbed, David Draiman, afirmou que a banda precisa de uma “boa e longa pausa” agora que terminou a sua digressão europeia.
Num post publicado no Twitter na quarta-feira, 29 de outubro, Draiman admitiu que não sabe quando a banda voltará a fazer digressões, depois de uma série de concertos marcada por cancelamentos e protestos.
A caminho de casa!!! Muito obrigado a TODOS os que fizeram da #TheSickness25 uma digressão verdadeiramente memorável! Equipa, gestão, agente, promotores e ESPECIALMENTE os meus irmãos nos [Disturbed].
Não sei quando voltaremos à estrada. Todos precisamos de uma boa e longa pausa. Espero ver-vos quando isso acontecer.
A controvérsia em torno da digressão começou com uma fotografia publicada por Draiman no Instagram em junho de 2024, onde aparece a escrever “Fuck Hamas” num projétil de artilharia destinado a ser usado pelo Exército de Defesa de Israel (IDF) em território palestiniano.
Pouco depois do início da digressão europeia, em setembro, o concerto previsto para 15 de outubro em Vorst, Bélgica, foi cancelado pelo presidente da câmara local, que alegou riscos para a segurança.
Vários grupos ativistas tinham anunciado protestos à porta do recinto.
No concerto de Amesterdão, a 14 de outubro, Draiman tentou esclarecer a situação em palco, afirmando:
Nos Disturbed somos todos sobre união.
Contudo, as suas palavras não acalmaram a polémica. A 22 de outubro, o ator John Cusack juntou-se às críticas, escrevendo na rede X:
«Quem assina uma bomba é psicótico.
No último concerto da digressão, a 28 de outubro em Glasgow, houve protestos à porta do recinto OVO Hydro. Draiman respondeu a imagens dos protestos com um comentário no Instagram:
Espero que o vosso ódio aos judeus vos tenha mantido quentinhos lol.
Esta não foi a primeira vez que Draiman se viu envolvido em polémicas.
Em julho, é vaiado durante uma aparição surpresa no concerto de despedida de Ozzy Osbourne em Birmingham.
Muitos ligaram essa reação à fotografia da bomba. Draiman respondeu chamando aos seus críticos «uns poucos idiotas antissemitas».