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22 Janeiro 2020

Baterista Joey Kramer Decidiu Processar Os Aerosmith E Acusou A Banda De Impedir O Seu Regresso

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O baterista dos Aerosmith, Joey Kramer, decidiu processar o resto da banda. Ele afirmou que os seus companheiros estão a dificultar o seu regresso ao grupo após um período afastado e pede que a Justiça o ajude a voltar a tocar, segundo o site TMZ.

De acordo com a acção, Kramer, um dos membros originais da banda, teve de se afastar após sofrer pequenas lesões no primeiro semestre de 2019.

 Para voltar ao grupo, ele diz que o resto da banda – Steven Tyler, Joe Perry, Tom Hamilton e Brad Whitford – pediram que ele gravasse sessões de teste, para determinar se ele “conseguia tocar no nível apropriado”.

O baterista diz que isso nunca foi exigido de nenhum outro membro, e que todos já tiveram de se afastar por algum momento ao longo dos 50 anos de carreira do grupo.

Depois das gravações, os seus companheiros impediram-no de voltar, afirmando que ele não tinha energia suficiente. Segundo Kramer, se continuar afastado ele deve perder momentos importantes, como a performance dos Aerosmith na cerimónia dos Grammys, neste domingo.

Ele também diz que o stress gerado teve impacto na sua saúde, que resultou numa hospitalização em Novembro de 2019. Ele também teve de pagar o salário de um baterista substituto: 20 mil dólares por semana para as performances e 10 mil por semana por semana para os ensaios.

Tyler, Perry, Whitford e Hamilton responderam as declarações de Kramer numa nota publicada pela revista People na noite desta terça-feira. “O Joey Kramer é nosso irmão; o seu bem-estar é de suma importância para nós. No entanto, ele não se mostrou emocional e fisicamente capaz de actuar com o banda nos últimos 6 meses. Sentimos sua falta e encorajámo-lo a juntar-se a nós para tocar muitas vezes, mas aparentemente ele não se sentiu pronto para isso”, diz o texto do grupo, que acrescenta: “O Joey esperou até ao último momento para aceitar o nosso convite, quando infelizmente não temos mais tempo para os ensaios durante a semana dos Grammys. Com ele a tocar, estaríamos fazendo um desserviço a ele, a nós mesmos e aos nossos fãs. Sem tempo suficiente para preparar e ensaiar, ele decidiu processar-nos na sexta-feira à noite, no fim de semana anterior aso Grammy, com total desconsideração do que é nossa janela limitada para estarmos prontos para estes eventos importantes. Infelizmente não conseguiremos tocar [juntos], mas é claro que o convidámos para estar connosco tanto nos Grammys quanto no MusiCares Honor. Estamos unidos por muito mais do que o nosso tempo em palco”.

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